Confesso que por vezes fui covarde. Digo até que por muitas vezes me acovardei diante do espelho quando percebi que não era meu o meu reflexo. E se hoje meramente sucumbo por compreender quanto tempo me arrastei sem mim, começo a entender que nem tudo é, muitas vezes nem chegou a ser, algumas foi, outras nada... É a ausência de passos no meu caminho que dita o tom melancólico do sobreVIVER. Olho pros lados, todos, menos eu. Sempre me falta alguém: Eu. Queria dizer: Eu me basto. Mas , por hora, Eu me falto.
Emaranhados da Alma
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Ah!
Ah! Esse pulsar de coisas não concretas, de pensamentos acelerados que se confundem por entre as vias; Olhares cegos que se intercruzam, se fixam em pseudas imagens anestésicas e se diluem a margem do primeiro córrego.
Ah! Esse “paradoxismo” de idéias aleatórias; Esse romantismo enfadonho; As sãs neuroses que se intercalam com as fictícias certezas absolutas; O nepotismo alucinado em uma pátria sem pais.
Ah! Há!? Ah...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Cansaço...
Num jogo de palavras incoerentes,
Insuportavelmente embebidos de vaidades neuróticas
Velamos a procissão hipotética
Esquecemos qualquer verdadeiro significado
Amputamos singularidades
Imputamos a outrem possíveis excessos
Absurdamente esquecemos o autêntico sentido ...
Dias quentes podem ser frios...
sábado, 14 de agosto de 2010
Importa....
Há laços que perduram... Não importa o tempo, os acontecimentos, os encontros, os desencontros... Não importa o não importa... Pq importa... Simplesmente importa....
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Viver o avesso...
Me desvencilhando de coisas velhas , ou talvez nem tanto , mas o suficiente para deixar pra trás, arrisco trilhar um novo caminho. No velho caminho ficam projetos, conquistas, sonhos, lutas e dores, se bem que nem tudo precisa ser velho, até o novo muitas vezes precisa ser renovado. Não seria isso desistir? Talvez... Os anos passam, a garra já não é a mesma, os dias já não são tão leves e o pesado talvez esteja demasiadamente pesado. Coisas nos acompanham anos, anos internos, anos externos... De fato perduram apenas as que importam: coisas, pessoas, momentos, eu’s... O grande Pessoa, sobre as pessoas já dizia que: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ... esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia ...” Do outro lado da ponte talvez não esteja o esperado, mas ousar faz parte da vida. Esperar nem sempre deveria fazer... As vezes pode ser interessante viver o avesso...