segunda-feira, 8 de novembro de 2010

sobreVIVER

Confesso que por vezes fui covarde. Digo até que por muitas vezes me acovardei diante do espelho quando percebi que não era meu o meu reflexo. E se hoje meramente sucumbo por compreender quanto tempo me arrastei sem mim, começo a entender que nem tudo é, muitas vezes nem chegou a ser, algumas foi, outras nada... É a ausência de passos no meu caminho que dita o tom melancólico do sobreVIVER. Olho pros lados, todos, menos eu. Sempre me falta alguém: Eu. Queria dizer: Eu me basto. Mas , por hora, Eu me falto.

4 comentários:

  1. Não sei porque esse texto resume tudo o que eu queria expressar. te adoro

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  2. Nossa senhora do bom parto! Isso é fictício ou sentido mesmo? Forte demais... avassala que doí... eu lendo me senti triste por vc! =/

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  3. Maravilhoso!!! Sem palavras para comentar o que acabo de ler! É metafórico e ao mesmo tempo denota a realidade!
    Por vezes, todos nos sentimos assim! A supressão do "eu" no cotidiano é vivido por cada um em determinado momento, seja por um segundo, seja por toda uma vida!...
    Neguinha, você mora em meu coração!

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  4. Eu senti do nada, que precisava ver como andam as coisa por aqui. E depois de ler isso, digo mais uma vez a você sem me arrepender: NÓS DUAS PASSAMOS SEMPRE POR ESSAS COISAS TODAS NA MESMA HORA! Lembra?!
    Perfeitas palavras Pri. Amu tu viu?! Xero enorme de saudade.

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